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segunda-feira, 21 de junho de 2010

A HISTÓRIA DAS COPAS

Pegando carona nesse que é o segundo maior evento esportivo do mundo, perdendo apenas para as olimpíadas, resolvi dividir com vocês o resultado de pesquisas realizadas durante anos afim de algo que pudesse definir, de tal maneira que ficasse claro aos fãs e amantes da gastronomia a tamanha ligação existente entre ambas. Tal como o tecido meristemático de uma planta é importante para o seu crescimento, a gastronomia também foi de exímia importância para o crescimento e a expansão das copas até a sua popularização nos tempos atuais.

Charles Darwin nasceu em 18 de abril de 1809 em Londres, até então capital mundial do surf de valeta. Por carregar o sobrenome Darwin (família de estilistas tradicionalíssima de Londres), Charles já crescera com o peso de se tornar um ícone da moda. Aos 6 anos de idade em 1815 Charles foi matriculado na FSL (Fashion School of London), escola voltada para os prodígios da moda , porém devido aos seus comportamentos rebeldes e totalmente inapropriados, a diretora da escola Coco Chanel, no ano seguinte, recomendou a Susy Darwin (mãe de Charles e a stylist mais conceituada da época) a matricular seu filho em um colégio militar londrino afim de tentar encontrar um ambiente de fácil adaptação para Darwin, um menino até então tido como rebelde pela família e pela sociedade aristocrata da época. Uma vez nesse colégio, disciplina e organização passaram a fazer parte da rotina de Charles Darwin, transformando-o no primeiro aluno da turma em todas as matérias, se destacando mais ainda em biologia. Impressionado com o talento de seu aluno para com o estudo da vida, o professor de Ciências Naturais o convidou para fazer uma espécie de iniciação científica afim de lapidar esta pepita de ouro bruto como era considerado na época. Essa iniciação tratava-se de uma espécie de estudo e catalogação dos diferentes tipos de folhagem que as árvores desenvolviam com o passar do tempo dadas as condições do ecossistema em que se encontravam e do histórico genético da mesma.


Tudo corria de acordo com a normalidade, até que certo dia mestre e aluno passaram a discordar, os resultado não batiam um com o do outro, um afirmava que seus resultados eram superiores e mais corretos do que o do outro. Os nervos foram ficando a flor da pele, seus sangues corriam em suas veias cada vez mais rápidos a cada vez que se encontravam para debater sobre os resultados finais do dia, tal como a seiva corria nas árvores a fim de alimentar suas células. A indefinição sobre qual seria o mais correto já alcançava seus estertores, até que o diretor do colégio militar, ao ficar sabendo dessa disputa interna em seu colégio, organizou a primeira C.O.P.A da qual se tem registro. O Campeonato Ornamental de Poda de Árvores (C.O.P.A) consistia basicamente em trabalhar uma árvore aleatória previamente escolhida pela organização do evento porém sorteada na hora entre os participantes de tal maneira que ela ficasse agradável, harmoniosa, sem ervas daninhas, livre de cupins e pica-paus, sem folhas sobressalentes , enfim, elegantemente criativa aos olhos da platéia e, principalmente, da banca julgadora. Os tempos foram passando até que aquilo que antes fora um campeonato amador virasse uma federação séria. Eis que Charles Miller funda a FIFA (Federação Internacional de Folhas das Árvores) em 1825 internacionalizando e difundindo tal esporte ao redor do mundo e transformando Charles Darwin no maior vencedor de Copas da história.


Em uma de suas viagens ao redor do mundo, Charles Miller desembarcou em New York a fim de levar o mais recente esporte à terra do Tio Sam. Devido ao grande número de protestos e ameaças de bomba por parte dos ambientalistas norte-americanos, que afirmaram que esse esporte estava acabando com as árvores do mundo, foi criado as pressas um Comitê de Organização das Podas (COP) que era composto por homens trajados com uma farda azul, uma arma, um cassetete, um par de algemas e um cap (chapéu de aumento periférico) em suas cabeças. Tais fiscais tinham como principal objetivo o auxilio na organização e na segurança da copa e de seus participantes, virando assim uma espécie de tradição e referência quando se tratava de segurança, tradição essa que dura até hoje em todo território americano, onde podem ser vistos vários cops (conhecidos no Brasil como policiais).


Devido aos vários incidentes fatais ocorridos nas copas das árvores enquanto os competidores participavam da C.O.P.A em dias chuvosos onde a lua e os flashes dos raios e trovões serviam como refletores naturais em uma época onde os refletores elétricos não haviam sido criados até então, a competição passou a ser realizada em mansões e castelos onde havia uma espécie de sala de jantar mais informal, cuja sua única finalidade era comer, separada da cozinha apenas por uma porta. Visto tamanha inutilidade para tal cômodo, a competição passou a ser realizada nessas salas em dias chuvosos. Chamadas na época de salas da copa. São conhecidas atualmente apenas como copa cuja finalidade voltou a ser a anterior as competições.Era um chuvoso verão na França no ano de 1835 quando ocorria uma etapa da C.O.P.A, chovia incessantemente nesse dia, então, como de praxe, a etapa fora transferida para a copa de um dos milhares castelos existentes a França. Quis o destino que tal etapa ocorresse no castelo onde trabalhava o auxiliar de cozinha até então desconhecido cuja graça era Carréme. Carréme olhava abismado e admirado o que Darwin Fazia com aquelas tesouras enormes através da janelinha redonda da porta da cozinha que dava para a copa. Inspirado e com milhões de idéias em sua cabeça, se ofereceu para fazer o banquete de encerramento o qual batizou de “Even 2”, em homenagem ao campeão daquela etapa, o escocês Even Lerina McClordy, que já havia vencido a etapa anterior. Seu banquete impressionou a todos que estavam lá, incluisive o rei da França que também se fazia presente no banquete, uma vez que haviam diversas esculturas feitas em frutas e em gelos que tiveram como inspiração a criatividade de Charles Darwin e o talento de Carréme. Daí em diante os banquetes reais passaram a ser conduzidos por Carréme e a ser chamados de Eventwo e, atualmente Event (Evento em Portugês). Carréme seguiu a sua carreira até o ano de 1857, quando morreu vítima de um raio enquanto treinava seus dotes artísticos sozinho em uma árvore em Manchester Inglaterra, em uma tarde chuvosa. Carréme é conhecido hoje em dia como um dos maiores e mais inovadores chefes de cozinha do mundo, servindo de inspiração não só para os jovens cozinheiros, mas também para os mais diversos arquitetos que enxergavam em sua arte muito mais do que um cisne todo trabalhado no gelo, mas sim técnicas inovadoras e avançadas para a época. Oscar Niemeyer, um dos confidentes mais íntimos de Carréme afirma: “Cacá era um gênio, era capaz de dar vida a qualquer coisa que a natureza lhe oferecesse, com ele aprendi tudo o que sei sobre desenhos, arte e prédios”.


Certa vez, Carréme preparou um evento ao imperador turco Braulho Sukur (conhecido popularmente como Turco). Seu êxito foi tamanho que como forma de agradecimento Turco resolveu homenagear aquele que admirava, não só como cozinheiro, mas como homem, o qual era secretamente apaixonado. Resolveu criar um jogo de cartas que o fizesse lembrar de Carréme. Pediu para seus cervos que elaborassem um jogo que tivesse o rosto de Carréme e um coração como componentes principais, para que assim pudesse imortalizar o seu amor secreto ao cozinheiro. Surgia então o Baralho (nome dado em homenagem ao imperador turco Braulho) e o Truco (referência ao apelido Turco, como era conhecido o imperador) muito popular ainda nos dias de hoje. Aproveitando a oportunidade, a pedido do príncipe espanhol Sebastián Angos, foi criado para esse mesmo baralho uma carta que o homenageasse e, ao mesmo tempo lembrasse a C.O.P.A. Então, os publicitários reais criaram um símbolo que remetia muito ao quadrado, porém com traços mais delicados o qual foi dado o nome de Los Angus, que com o passar do tempo passou a ser chamado de Losango, porém tal símbolo no jogo ficou popularmente conhecido como Copas.


Em linhas gerais, é possível perceber que da botânica à arquitetura, passando pelos jogos de azar, tudo interferiu diretamente para que hoje em dia exista o que é conhecido como nouvelle cuisine, tendo como seu principal expoente Carréme, o rei dos cozinheiros, o cozinheiro dos reis.




Obrigado!

4 comentários:

Briii s2 disse...

Simplesmente sensacionaaaal!!!!

I love you Taaales :D

Só tenho uma perguntinha...Eu sempre achei
que o losango no baralho era ouros, e copas era o coraçãão!
Me enganaram esse tempo todo?!?!

Beeeijos

Unknown disse...

na verdade eu me equivoquei nas minhas fontes...e tbm eu nunca fui muito fã de jogos de azar, ou seja, o que? Baralho...

Rodrigo U. Bacharel em ciencias sociais e pós em estudos biologicosociais disse...

Parabens pelo estudo genealogico da C.O.P.A, dizendo até mais, se nao tivesse ocorrido o equivoco, qual equivoco? o a respeito do assunto, qual assunto? cartas/coraçao/losango/copas/ouros, ter-se-ia dito que tal mineraçao historica, se assim posso dizer, foi perfeita. Levando em consideraçao a compatibilidade de cores e formatos, em que os dois sinais "baralhavicos" foram confudidos, entao chego a obvia resoluçao do assunto, onde se repararmos o losango, entao tratado copas, é muito parecido ao verdadeiro copas, em que se difere apenas pela troca de retas por curvas; resumindo te entendo em toda a complexidade de seu texticulo, ou seja, pequeno texto, e volto a elogiar todo o seu porfiri.

disse...

Hello, brother!!!!!
Seu texto, como sempre, é muito ideativo e divertido!
Não sei porquê, mas você sempre me mostras conexões na história gastronômica-humana que tinham passado despercebidas por mim!
Beijos de sua sister na real life!!

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